Hoje, resolvi começar um mini projeto aqui no Inside! Sim, em plena segunda-feira! Tem dia melhor? Meu novo desafio criativo se chama “Flores e Literatura”! Flores porque eu sempre gostei de deixar a casa florida, ainda mais agora que tenho o meu próprio home office! Acredito que um jarro de flores faz toda a diferença no nosso dia a dia. Parece que tudo flui melhor! Sem contar que qualquer ambiente fica mais bonito quando as flores estão ali, do seu lado, na hora de criar 🙂 E a literatura? Bom, simplesmente porque sou apaixonada por livros! Seja nos dias felizes ou tristes, é sempre uma ótima opção dar uma passadinha na livraria mais próxima. Pelo menos, comigo funciona assim! Aliás, esse é o meu ponto fraco! Não posso entrar numa livraria que já saio com mais um livro para a minha coleção. Juro que eu tento me controlar, mas na maioria das vezes, não consigo.
Mas você deve estar se perguntando: em que consiste exatamente esse projeto, que une flores e literatura? O projeto, na verdade, é uma forma que eu encontrei para estimular a minha criatividade fotográfica! Toda segunda-feira, vou publicar a foto de um livro , no Instagram, num cenário florido! A ideia é sugerir publicações sobre empreendedorismo e autoconhecimento, que tenham me inspirado desde que eu comecei o Inside the Office 😉 Junto com a imagem, irei compartilhar um trecho do livro – daqueles que a gente sublinha e tem vontade de guardar pra sempre na memória!
O livro de estreia desse novo desafio criativo é “Eu sou as escolhas que faço”, da designer americana Elle Luna. A publicação é fruto de um texto que a autora compartilhou no site Medium, em abril de 2014, e que viralizou na internet. No livro, Elle conta como fez para trilhar um novo caminho profissional, rumo ao mundo das artes.
Há cerca de dois anos, ela tinha um emprego em período integral e trabalhava por mais de 40h semanais numa startup, que era muito importante para a trajetória dela, como designer. Nessa mesma época, ela recebeu um sinal. Durante meses, ela teve um sonho recorrente: no inconsciente da futura artista, aparecia a mesma sala branca, com piso de concreto, pé-direito alto, janelas enormes e um colchão. Um belo dia, ela resolveu seguir o conselho da amiga: foi em busca desse sonho na vida real! A partir dali, Elle começou a criar um lindo caminho, sem mapas e bússolas, rumo a sua verdadeira vocação: a pintura – que estava guardada a sete chaves desde a infância!
Segundo a autora, a gente sempre vai se deparar, em algum momento da vida, com uma “encruzilhada” que vai nos oferecer duas opções: a “segurança”, de um lado, e a “paixão” do outro. Eis um trecho maravilhoso do livro, que define muito bem esse dilema pelo qual todos nós enfrentamos, independente de idade, profissão, gênero ou classe social:
A segurança é a estrada que as outras pessoas querem que a gente escolha. É como esperam que a gente viva a nossa vida. Pense nas expectativas que as pessoas jogam em cima de nós. Às vezes são coisas pequenas, aparentemente inofensivas, como “você deveria ouvir aquela música”. Em outras ocasiões, são sistemas de pensamento muito influentes, que nos pressionam e nos obrigam a viver de um jeito diferente do que gostaríamos. Quando escolhemos esse caminho, optamos por viver para alguém ou por algo – e não por nós mesmos. Na verdade, essa é uma estrada bem cômoda: as recompensas podem parecer boas e as opções costumam ser variadas.
A paixão é diferente. Chamo de paixão aquilo de nos move, aquilo que acreditamos e que fazemos quando estamos a sós com nosso “eu” mais verdadeiro. É o que toca mais fundo dentro de nós. É o que desejamos com toda a nossa alma. É aquilo que precisamos fazer para nos sentirmos completos e realizados. São nossas convicções, nossos anseios e nossos desejos mais fortes – inevitáveis, inegáveis, inexplicáveis. Ao contrário da segurança, a paixão não aceita meios-termos. Escolhemos a paixão quando paramos de nos conformar com os ideais dos outros e começamos a nos conectar com os nossos próprios interesses – e isso nos permite cultivar nosso pleno potencial como indivíduos. Isso requer trabalho duro e esforço constante. Significa embarcar numa viagem sem mapa nem garantias e dizer sim ao que Joseph Campbell chamou de “experiência de estarmos vivos, de modo que nossas experiências no plano físico tenham ressonância no interior de nosso ser e de nossa realidade última, e que realmente sintamos o arrebatamento de estarmos vivos”. Escolher o caminho do que faz nosso coração bater mais forte é a decisão mais importante que podemos tomar na vida.
E você? Já se deparou com essa “encruzilhada”, em algum momento? Qual caminho você escolheu seguir? Espero, de coração, que essa indicação de livro te ajude a refletir sobre aquelas pequenas decisões que tomamos no dia a dia. Elas podem até parecer inofensivas, mas a cada passo, estamos sempre fazendo uma escolha. Que o nosso caminho seja repleto de flores e de muita realização pessoal! Uma ótima semana para todos nós 😉
Crédito desta imagem: Cris Rezende Fotografia 🙂
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