O filme “Cadê você, Bernadette?”, baseado no best-seller da escritora e roteirista americana Maria Semple, conta a história da renomada arquiteta Bernadette, interpretada pela atriz Cate Blanchett, que após ver um de seus projetos mais inovadores ser destruído, decide parar de trabalhar para se dedicar exclusivamente à família.
Vinte anos se passaram sem que ela criasse um projeto sequer. Ao longo deste período, Bernadette passou a conviver com a insônia e crises de ansiedade. Tanto que ela evitava lugares públicos, porque não gostava da sensação de estar em meio a multidões. Para resolver tarefas do dia a dia, sem ter que sair muito de casa, acabou contratando uma assistente virtual.
Um grande dilema surge, para Bernadette, quando sua filha Bee pede uma viagem para a Antártida, de presente, na companhia dos pais, para celebrar a formatura do ensino médio. Em princípio, ela aceita a proposta, mas fica com receio de se lançar no desconhecido, para viver essa aventura em família.
Preocupada com a saúde mental da arquiteta, o marido pensa em interná-la numa clínica psiquiátrica. E justamente por ter se assustado com essa possibilidade, Bernadette decide sumir do mapa poucos dias antes da viagem, sem deixar rastros e dizer nada à família. Ela foge para se reencontrar consigo mesma e resgatar a própria essência, que havia sido sufocada, após anos sem criar.
Uma das cenas que mais me marcou no filme foi o diálogo que a Bernadette teve com um amigo arquiteto, que a aconselhou: “Pessoas como você precisam criar. Se não fizer isso, você acaba se tornando uma ameaça para a sociedade. Existe uma resposta para todos os seus problemas: volte a trabalhar com o que ama.” 💙
A maior lição que tirei desse filme foi: se não formos protagonistas da nossa própria história, se nos privarmos de usar a nossa voz, de criar e honrar os nossos talentos, poderemos adoecer emocionalmente, assim como a Bernadette.
Quantas vezes abrimos mão de fazer algo que amamos para viver no piloto automático? Quantas vezes já duvidamos dos nossos talentos para caber em alguma caixa? Pelo medo de não sermos aceitas ou amadas?
Isso já aconteceu contigo? Comigo sim, por mais de uma década. E sou muito grata por ter me resgatado! 🙌🏻✨Você já assistiu esse filme? Me conta! ✍🏻😘
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