Conheci o trabalho da Anna Beatriz, do Ateliê Recul, através do Instagram da querida Juliana Amado! Na época, fiquei de olho e amei todas as dicas que a Anna compartilhava sobre como cuidar melhor de plantas e terrários. Mas confesso que, através desse primeiro contato virtual, eu jamais poderia imaginar o quão inspiradora era a trajetória dessa mulher forte e determinada, no universo do empreendedorismo!
Formada em Desenho Industrial, com habilitação em Design de Produto, a Anna começou sua carreira na L’Oreal, ainda como estagiária. Ao todo, foram 4 anos de empresa: dois anos de estágio e depois de terminar a faculdade, ela ficou por mais 2 dois anos como funcionária efetivada. “Sempre gostei muito de trabalhar na L’Oreal, o mundo corporativo tem sim os seus pontos positivos e fiz amigos lá que levarei pra vida toda”, relembra. “Mas teve um determinado momento em que eu simplesmente não conseguia me imaginar assumindo o cargo do meu chefe, caso eu fosse promovida algum dia – foi aí que eu percebi que tinha alguma coisa errada”, revela Anna.
Nessa mesma época, o então namorado e hoje marido da empreendedora, o João, ganhou uma bolsa de estudos pra fazer parte do doutorado dele em Lyon, na França. Ele ficaria no exterior durante 1 ano e meio. “Quando surgiu essa oportunidade de viajar com o João, eu pensei: é agora ou nunca! Essa é uma desculpa plausível pra pedir demissão. Porque no fundo, por mais que a gente tenha vontade de fazer isso, para a família e a sociedade, de um modo geral, isso não é admissível – ainda mais se você não tem um Plano B”, afirma a empreendedora. E foi assim que a Anna resolveu tomar coragem pra mudar radicalmente de vida: primeiro, ela se casaria com o João para, logo em seguida, os dois partirem rumo à França.
Inicialmente, a Anna não gostou muito da ideia de viajar sem ter um plano ou projeto específico que pudesse ser colocado em prática durante o período em que ela estivesse no exterior. “Eu não posso ir simplesmente como esposa, ou seja, a mulher que vai acompanhar o marido enquanto ele conclui o doutorado na França”, pensava consigo mesma. “Aquilo era inadmissível pra mim porque sempre trabalhei fora desde muito novinha. Queria aproveitar essa temporada pra fazer algo que também fosse transformador pra mim, em termos profissionais”, complementa Anna. Pensando nisso, antes de embarcar pra Lyon, ela participou de alguns processos seletivos de universidades francesas. O objetivo era ingressar em cursos nas áreas de marketing e empreendedorismo. “Há um bom tempo, eu queria me aprofundar nesses temas! Sempre tive vontade de abrir o meu próprio negócio, embora não soubesse o quê de fato, eu iria abrir. Na época, não fui aceita pelo meu nível de francês mas, pra dizer a verdade, era tanta burocracia que, mesmo se eu tivesse sido aprovada, não haveria tempo hábil para resolver todos os trâmites de documentação, antes de viajar”, desabafa Anna. “Depois de tanto quebrar a cabeça tentando definir o meu futuro, com antecedência, finalmente resolvi abrir mão de controlar tudo e me lancei no desconhecido”, revela.
Temporada de estudos na França
Assim que chegaram em Lyon, a Anna começou a estudar francês para se aperfeiçoar no idioma. E como não havia desistido de fazer uma pós-graduação na área de empreendedorismo, ela se candidatou para o processo seletivo novamente, 6 meses depois de ter se mudado pra França. Desta vez, ela foi aprovada e enfim começou a cursar a pós de Empreendedorismo e Administração de Pequenas Empresas! “Ao todo, foram seis meses de aulas e mais um semestre de vivência prática – que eles chamavam de estágio”, conta. “Tanto os professores quanto os demais estudantes me receberam super bem! Eu era a única aluna estrangeira da turma”, revela.
Como a Anna só conseguiu ingressar na pós-graduação 6 meses depois de ter chegado na França, ela não teria tempo suficiente para concluir o curso em Lyon. No semestre final da pós, que seria o período de estágio, ela já estaria de volta ao Brasil. A solução era terminar o curso no Rio de Janeiro, assim que ela retornasse pra casa! “Nessa época em que estive no exterior, eu já estava pensando em abrir um negócio na área de gastronomia. Sempre gostei de comer bem, visitar bons restaurantes e de me reunir com a família para apreciar uma refeição saborosa e caseira – desde pequena, essas experiências têm um valor afetivo muito importante pra mim”, afirma.
“O meu estágio, portanto, seria voltar pro Brasil e abrir a minha creperia! Eu estava determinada a realizar esse sonho! Nessa temporada em que estive na França, fiz estudos de caso e visitei várias creperias. Eu já tinha tudo idealizado na minha cabeça: só não saí de Lyon com as receitas prontas porque achei melhor adaptar o cardápio para o público brasileiro, quando chegasse aqui”, conta a empreendedora.
As dores e delícias de ter o próprio negócio
O casal retornou ao Brasil no dia 1º de abril de 2013. Já em solo carioca, a Anna começou logo a pesquisar preços de aluguel de estabelecimentos comerciais – não só pra fazer uma avaliação do mercado mas, principalmente, para decidir em qual bairro ela iria abrir o seu primeiro negócio! “É claro que o meu sonho de consumo era inaugurar uma creperia na zona sul do Rio, mas os aluguéis eram caríssimos”, afirma.
Durante esse período de pesquisa de preço, a Anna lembrou da época em que trabalhava na L’Oreal, no centro da cidade: “a sede da empresa, aqui no Rio, fica próxima à Praça Mauá, e sempre faltavam opções de restaurante naquela região – até porque, há 5 anos, a Prefeitura ainda estava revitalizando a Zona Portuária do Rio”, conta. Foi aí que ela começou a se familiarizar com a ideia de inaugurar a sede da creperia no centro para quem sabe, no futuro, abrir uma segunda loja mais perto de casa, na zona sul.
Como nada acontece por acaso, em meio a essa busca para encontrar o espaço ideal, a Anna se deparou com uma loja enorme, um antigo fliperama, justamente no centro, que estava pra alugar. “O espaço era grande mas estava em condições precárias. Eu sabia que pra transformar aquele lugar numa creperia, teria que investir uma grana em obra mas, pelo menos, eu não teria que pagar luva – aquela taxa adicional que muitos proprietários de imóveis comerciais cobram para assinar o contrato de locação”, explica a empreendedora.
“Meu tio – meu pai na verdade, foi ele que me criou – resolveu embarcar nessa empreitada comigo! Ele trabalhava com educação, era professor e diretor de escola, mas sempre teve o sonho de abrir um negócio na área de gastronomia. Ele topou ser meu sócio, desde que eu ficasse à frente da loja, no dia a dia”, conta. De qualquer forma, mesmo que o tio não quisesse investir no empreendimento, a Anna já estava decidida a realizar esse sonho sozinha, se fosse necessário. Ela tinha uma reserva de dinheiro, que seria usada justamente para tirar esse projeto do papel! “Minha mãe faleceu muito cedo. Ela tinha feito um seguro de vida pra mim, na época, e como sou filha única, resgatei esse dinheiro quando completei 18 anos e depois apliquei. No momento em que resolvi abrir o meu negócio, eu já tinha recursos para investir nesse sonho, junto com o meu tio: na verdade, foi 50% para cada um, em termos de investimento financeiro”, explica Anna.
Ao todo, foram seis longos meses de obra. “Esse período foi bastante exaustivo, emocionalmente! Até furar o chão foi necessário porque no antigo fliperama não tinha ralo. No meio da obra, o empreiteiro disse que o dinheiro tinha terminado, mas que ainda havia muito a ser feito! Tivemos que trocar de empreiteiro e investir mais grana só para que pudéssemos abrir o estabelecimento, com o mínimo necessário pra fazer o negócio girar. Foi um parto! Lembro que, naquela fase da minha vida, muitas vezes, bastava entrar em casa ou debaixo do chuveiro pra eu começar a chorar”, desabafa.
“Quando a gente está empreendendo, chega uma hora que não tem como voltar atrás – falaram isso pra mim, na pós-graduação, e é verdade! A partir do momento em que você dá o primeiro passo e depois mais outro, você se pergunta: O que estou fazendo aqui nessa loucura?! Mas aí já foi!! Tudo o que você investiu – não só de grana, mas de esforço e suor, também – já está gasto! Seria muito penoso parar ali, antes mesmo de começar, por tudo o que eu já havia vivido e investido! Nesses casos, é mais fácil e plausível pensar: Agora que já estou aqui, só me resta seguir em frente!”, aconselha a empreendedora. E foi assim, depois de muito suor, como a própria Anna diz, que a creperia finalmente foi inaugurada no dia 07 de fevereiro de 2014!
Após seis meses de loja aberta, a Anna percebeu que a creperia não iria gerar muito lucro. Mesmo assim, ela acreditava que daria pra manter o negócio. Paralelamente, nesse período, começaram a surgir os famosos “food trucks” – primeiro em São Paulo e um tempinho depois, no Rio. Como a cozinha e o estoque da creperia eram bastante espaçosos, a Anna teve a ideia de aumentar o rendimento do seu negócio oferecendo mais um serviço, no mesmo bairro, para um público diferente: ela começou a trabalhar também aos finais de semana, levando o seu truck para eventos que aconteciam na Praça Mauá, ao lado do Museu do Amanhã. “Eu trabalhava de segunda a sexta na creperia e, aos finais de semana, ficava direto no truck. Foi uma fase muito difícil tanto física quanto emocionalmente. Cheguei a ter pneumonia, naquela época. O médico dizia para eu ficar de repouso e eu respondia: não posso simplesmente parar de trabalhar, tenho que abrir a loja! Dizia isso mesmo podendo contar com uma equipe com mais de cinco funcionários. Sempre tive essa tendência: de não saber respeitar o limite do meu próprio corpo”, desabafa.
O excesso de trabalho infelizmente não impediu que a história da creperia chegasse ao fim. “A loja ficou aberta durante três anos. No segundo ano, a ficha já tinha começado a cair: meu filho está morrendo, não vai vingar! Só de reconhecer que eu teria que fechar as portas de um negócio que era praticamente um filho pra mim, no qual eu havia investido tanto amor e energia, foi muito sofrido e doloroso”, revela Anna. “Por outro lado, naquela altura do campeonato, não se tratava mais de colocar na balança todos os desafios que eu tinha enfrentado até então, pra fazer dar certo, mas sim, de pensar em tudo o que eu estava abrindo mão – de viver com mais leveza, inclusive – caso continuasse estagnada ali”, complementa.
No início de 2016, a decisão já estava tomada: a creperia fecharia as portas, definitivamente. De qualquer forma, até pra fazer isso, a Anna precisava capitalizar um pouco mais – principalmente para pagar todos os funcionários de sua equipe: eram seis, na época, todos com carteira assinada. A meta era trabalhar bastante no período das Olimpíadas para concluir aquele ciclo, sem dúvida alguma! “Durante os 17 dias de evento, a loja vendeu o que deveríamos vender, em todos os meses, pra fechar a conta legal. A creperia ficou lotada! No food truck, eu também vendi bastante! Foi através dele, na verdade, que arrecadei todo o dinheiro que eu precisava pra não ficar no vermelho, naquela reta final da loja! Fora esse período, a grana que a gente recebia mal dava pra pagar os funcionários. Já teve mês, inclusive, que tirei dinheiro do próprio bolso para cobrir todos os gastos”, desabafa Anna.
“Fazendo uma avaliação bastante sincera, dois anos depois: eu ofereci o “produto errado” no “lugar errado”, afirma a empreendedora. “As pessoas que frequentam o centro da cidade, durante a semana, estão em busca do básico: do arroz com feijão. Eu servia algo mais sofisticado, que era o crepe no formato de um cone. Os clientes acabavam enxergando aquilo como um sanduíche. A região onde a loja ficava, próxima à Zona Portuária, também não cresceu da forma como eu imaginava – sem contar a nossa rua, que era mais escondida, com pouco movimento. Eu soube, logo de cara, que não teria condições financeiras para abrir uma loja na zona sul do Rio – por isso acabei escolhendo o centro: foi a forma que eu encontrei para viabilizar o negócio”, analisa Anna.
2016: um ano repleto de mudanças
No mesmo ano em que resolveu fechar a creperia, a Anna descobriu que teria dificuldade para engravidar. E ser mãe sempre foi um dos seus maiores sonhos! Mas, graças a Deus, nem tudo estava perdido: a fertilização era uma esperança para o casal. “Eu fiquei muito triste em 2016, não só pelo término de um ciclo, na loja, mas pelo o que estava acontecendo na minha vida pessoal também. “Naquela fase, a minha tia (eu a chamo de mãe, porque foi ela quem me criou, desde pequena, logo depois que a minha mãe biológica faleceu) insistiu pra que eu ficasse com um vaso – um terrário, na verdade – que era do avó do João, meu marido. Um belo dia, depois de tanto insistir, ela apareceu com esse vaso na minha casa”, conta.
“Me lembro como se fosse ontem: eu ficava olhando o terrário e pensando na vida, em como tudo estava péssimo, de cabeça pra baixo! Por outro lado, enquanto eu admirava o terrário, fui capaz de enxergar todos aqueles acontecimentos, sob uma nova perspectiva. A planta estava ali, feliz, naquele vaso, independente das dificuldades que eu estava enfrentando. Existem outros mundos seguindo o seu fluxo natural, apesar do meu sofrimento – eu pensava. Admirar aquele terrário foi uma verdadeira terapia pra mim, na época”, relembra Anna.
Mesmo triste, a empreendedora conseguiu identificar uma nova oportunidade de negócio diante do caos e em meio à pausa que só o término de um ciclo pode proporcionar. “Com o fechamento da creperia em novembro, pensei logo em fazer terrários pra vender no Natal daquele mesmo ano!”, conta. “No início, mesmo entendendo pouco sobre o universo das plantas, fiz alguns terrários para presentear os amigos. Depois, resolvi fazer um curso para aprender a técnica, de fato! Foi assim que comecei a produzir algumas peças pra vender! E vou te dizer: já no Natal de 2016, eu vendi super bem!”, revela. “Eu precisava me distrair com outras coisas pra não ficar chateada com tudo o que estava acontecendo – tanto na minha vida pessoal, quanto na profissional”, confessa.
E veja como o Universo é sábio: logo depois de fechar a creperia, a Anna descobriu que estava grávida! Ela havia feito uma fertilização in vitro alguns meses antes de entregar as chaves do estabelecimento – e logo na primeira tentativa, recebeu a notícia de que seria mãe! Hoje, o pequeno Vicente, que eu tive o prazer de conhecer pessoalmente, está com 1 aninho e 2 meses.
O nascimento do “Ateliê Recul”
O novo empreendimento da Anna nasceu assim: num momento de pausa, de introspecção. O próprio nome RECUL, em francês, tem esse significado: recuar um pouco, para ser capaz de contemplar algo com outro olhar, sob uma nova perspectiva. Só quando a Anna se permitiu estar “presente” – e não apenas seguindo o fluxo de uma rotina corrida – ela entendeu que seria possível sim unir leveza e realização profissional.
Hoje, a empreendedora desenvolve vasos únicos, que são projetados em impressora 3D, para vender suas plantas e terrários. E faz tudo isso, sem ter que sair de casa! O negócio começou a tomar forma só depois que o Vicente nasceu. Até então, a Anna tinha vendido algumas peças no Natal de 2016, mas não chegou a criar um site e muito menos fazer uma logomarca oficial para a sua nova empresa.
“Quando o meu filho completou seis meses, a minha vida profissional ainda estava bastante incerta. Mesmo assim, eu já tinha decidido que não voltaria para o mercado de trabalho tradicional, numa grande empresa. Meu sonho sempre foi ter mais de um filho. E caso eu reingressasse no mundo corporativo, não teria a flexibilidade de horário que eu tanto almejava pra mim”, explica Anna. “Quando o Vicente entrou pra creche, eu consegui administrar melhor o meu tempo e, com isso, foi possível retomar as atividades do Ateliê”, revela.
No início, a Anna projetava os vasos, num software 3D e, depois, contratava outros profissionais para imprimirem as peças. Essa foi a alternativa que ela encontrou para viabilizar o negócio, antes mesmo de ter a sua própria impressora 3D. “Eu costumava encomendar 10 impressões de cada modelo. Esse era o meu estoque, nos primeiros meses de vida do ateliê – foi assim que eu comecei”, relembra.
“No entanto, logo percebi que caso eu quisesse ganhar escala e autonomia, eu teria que me especializar ainda mais, na área de Design de Produtos em 3D e, acima de tudo, eu precisava ter a minha própria impressora”, afirma. “Pensando nisso, fiz um curso sobre “Modelagem 3D” para me aperfeiçoar e, no início de 2018, realizei mais um sonho: o de comprar a minha impressora! Hoje, todo o processo de criação das peças – do desenho à impressão final de cada vaso – é feito no meu home office”, explica a empreendedora. Agora, a meta dessa mulher talentosa e determinada é encontrar um apartamento maior, onde ela possa ter um cômodo exclusivo para montar o seu ateliê.
Aprendizados de uma jovem empreendedora
Quando perguntei a Anna, no final da entrevista, qual conselho ela daria pra quem também sonha em ter o próprio negócio, ela não pensou duas vezes, na hora de responder: “o principal é saber respeitar o limite do nosso próprio corpo. Depois de todos os desafios que enfrentei na época da creperia, eu posso dizer, com toda certeza – não existe negócio algum nesse mundo que possa valer mais do que a nossa própria saúde e o tempo precioso que a gente deixa de aproveitar ao lado da família e dos nossos filhos”, aconselha. “Aprendi, a duras penas, que eu não quero mais testar os meus limites, ao máximo. O meu negócio precisa funcionar de uma forma que seja saudável pra mim. E a minha maior alegria foi encontrar essa leveza através das plantas e desse contato com a natureza”, revela Anna, com um belo sorriso no rosto.
Quem não se identifica com esse desabafo?! Por muitas vezes também me vi trabalhando até altas horas da noite, como se fosse algo natural e corriqueiro. Não posso negar que é maravilhoso sim perder a noção do tempo quando a gente faz o que ama! Mas ouvir os sinais do nosso corpo é fundamental não só pra saúde mas para continuar nutrindo o nosso negócio também! Se você já passou por isso, se permita: faça uma pausa! A Anna criou as duas empresas dela – tanto a creperia quanto o Ateliê Recul – nos períodos em que se permitiu “olhar pra dentro”, ao invés de simplesmente viver no “piloto automático”: primeiro durante a temporada em que morou na França e, depois, quando ficou grávida. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, as pausas não são sinônimo de desperdício de tempo. Na verdade, elas são extremamente produtivas. Pense nisso! Um momento de descanso, sem compromisso, pode ampliar o nosso horizonte e trazer mais leveza pra alma!
SalvarSalvar
Leave a reply